• Opening Hours Monday to Saturday - 8am to 9pm
Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários

SIMEFRE participa de planária de executivos

10 de novembro de 2016


O SIMEFRE participou da 3ª Reunião Plenária de Executivos promovida pela Central de Serviços (CSer), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), no último dia 14 de junho. Na abertura o  diretor da CSer, Paulo Henrique Schoueri, falou sobre os projetos que estão sendo desenvolvidos pelo Departamento e ressaltou a importância dos Sindicatos prestigiarem esses trabalhos.
 
No primeiro painel a diretora Executiva Jurídica da Fiesp, Luciana Freire falou sobre os projetos prioritários da indústria e da visita que os presidente de Sindicatos fizeram ao presidente da República Michel Temer. Segundo ela a Fiesp vem tentando dar andamento a temas que não obtiveram sucesso durante a gestão anterior, da presidente Dilma Rousseff.
Na avaliação da Fiesp o encontro com o presidente Temer e seus ministros foi um marco, pois propiciou uma aproximação dos empresários com os membros do novo governo, com destaque para a conversa com o ministro Marcos Pereira que abordou a questão da NR12 e afirmou que pretende administrar o Ministério como uma empresa.
O licenciamento ambiental e a política de resíduos sólidos (PNRS) foram os temas da apresentação da gerente do Departamento de Meio Ambiente, Anícia Pio. Segundo ela, a logística reversa veio para ficar e que é preciso que os empresários informem ao Departamento os gargalos existentes, para que a Casa possa trabalhar na solução desses pontos.
O representante do Departamento de Competitividade e Tecnologia, Paulo Rocha, falou o Sistema de Normalização desenvolvido em conjunto com a ABNT e que está disponível para os Sindicatos. Ele explicou que o sistema é gratuito e que pode ser utilizado pelos Sindicatos como uma atrativo para conseguir novos associados.
O gerente do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos, Guilherme Moreira, mostrou os aspectos atuais do cenário econômico. Segundo ele as pessoas continuam com medo de investir. O ponto positivo é que a confiança parou de cair, ou seja, o medo está diminuindo. A expectativa é uma queda da inflação e das taxas de juros.
O economista explica que alguns setores sofreram demais com a crise, como é o caso do setor de autopeças que praticamente desapareceu. No entanto, a perspectiva é de que o crescimento da indústria seja superior ao do PIB, a parir da retoma dos negócios. “Tem duas direções para a indústria, exportar e atender à demanda interna, uma vez que não há dinheiro para adquirir os produtos importados. O pior já passou, mas o desemprego ainda será grande, pois esse é o último setor a reagir”.
Para o gerente do Departamento Jurídico, Jorge Khauaja, os empresários precisam estar atentos à implantação do Bloco K. Apesar das mudanças feitas no cronograma, ele ressaltou que é preciso investir no desenvolvimento dos sistemas, pois o bloco será implantado. O Departamento encaminhou aos Sindicatos uma pesquisa pedindo detalhamento da questão do sigilo das fórmulas. O objetivo é ter material suficiente para mostrar para a Receita o quão delicada é essa questão dentro do Bloco K.
Encerrando os painéis, a representante do Departamento Sindical, Renata Correa apresentou o panorama das Negociações Coletivas. Segundo ela, apenas sete categorias fecharam as Convenções Coletivas, número bem abaixo do ano anterior. Os reajustes registraram perdas em torno de 1,5% em relação ao mesmo período de 2015.
Ao final os presentes participaram do Happy Hour promovido pela Cser em parceria com o Sipan (Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria de Santo André).