SIMEFRE destaca VLT como solução estratégica para a mobilidade e desenvolvimento urbano de São Paulo

O anúncio oficial da Prefeitura de São Paulo sobre a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no centro da capital paulista representa um passo significativo rumo a uma mobilidade mais eficiente, sustentável e integrada. O projeto, que foi detalhado em matéria publicada pela imprensa, prevê um sistema de transporte moderno, silencioso, não poluente e que dialoga diretamente com as necessidades atuais de requalificação urbana e melhoria da qualidade de vida da população.

O SIMEFRE acompanha de perto o desenvolvimento desse projeto desde sua concepção, por entender que essa é uma solução estratégica tanto do ponto de vista da mobilidade urbana quanto do desenvolvimento econômico e social da cidade.

Para Massimo Giavina, 1º vice-presidente do SIMEFRE, a implantação do VLT no centro de São Paulo não é apenas uma nova alternativa de transporte, mas um projeto que vai além. “Estamos falando de uma transformação profunda na forma como as pessoas se deslocam, mas também na forma como a cidade se organiza, se valoriza e se desenvolve. O VLT tem uma capacidade intermediária, superior ao ônibus e inferior ao metrô, com a vantagem de oferecer um transporte sustentável, acessível e que contribui para a revitalização urbana”, destaca.

O executivo lembra que exemplos bem-sucedidos como o VLT da Baixada Santista e do Rio de Janeiro comprovam o impacto positivo desse modelo de transporte nas cidades. “Santos e São Vicente experimentaram não só melhorias na mobilidade, mas também na ocupação dos espaços urbanos, na valorização imobiliária e na reconexão das pessoas com a cidade. O mesmo ocorreu no Rio de Janeiro, onde o VLT transformou a dinâmica do centro da cidade, oferecendo mais conforto, segurança e praticidade no dia a dia da população e dos visitantes”, acrescenta.

No caso de São Paulo, o projeto tem um papel ainda mais estratégico, já que se conecta a cinco terminais de ônibus e duas linhas metroferroviárias, proporcionando integração plena com os principais sistemas de transporte da cidade. Além disso, o trajeto do VLT contempla uma área que há décadas sofre com degradação urbana, falta de infraestrutura e baixa atratividade econômica. “O VLT chega como vetor de transformação. Ele não é apenas um meio de transporte, mas um agente de requalificação urbana, capaz de atrair novos investimentos, gerar empregos, melhorar a mobilidade e devolver dignidade ao espaço urbano e à população”, afirma Giavina.

O projeto também dialoga diretamente com outro movimento importante da cidade: a transferência da sede administrativa do Governo do Estado de São Paulo para a região dos Campos Elíseos. Segundo o SIMEFRE, essa decisão fortalece ainda mais o papel do VLT como articulador do desenvolvimento urbano, facilitando o acesso da população aos serviços públicos e estimulando a dinamização econômica da região central.

Além dos benefícios diretos para a cidade de São Paulo, o avanço do VLT deve impactar positivamente outros centros urbanos do país. “São Paulo é referência nacional. Quando a maior cidade do Brasil adota uma solução como o VLT, ela naturalmente estimula outros municípios a seguirem o mesmo caminho. Já vemos movimentações em cidades como Campinas, Sorocaba e Salvador, que analisam projetos semelhantes. O VLT se consolida como uma alternativa eficiente, de custo intermediário, sustentável e com capacidade de transformar não só o transporte, mas a dinâmica urbana das cidades brasileiras”, ressalta.

O SIMEFRE, como representante da indústria de equipamentos e materiais ferroviários e rodoviários, reforça seu compromisso em apoiar iniciativas que promovam a modernização da mobilidade urbana no país. “Estamos à disposição para contribuir tecnicamente, oferecendo conhecimento, soluções e inovação para que esse projeto avance de forma sólida, segura e sustentável. Parabenizamos a Prefeitura de São Paulo pela decisão e seguimos empenhados em colaborar para que essa transformação se concretize, beneficiando milhares de pessoas e contribuindo para uma cidade mais humana, moderna e sustentável”, conclui Massimo Giavina.