DF – Departamento Ferroviário
A indústria de material ferroviário estabeleceu-se na década de 1940 e é um dos setores mais antigos da indústria de bens de capital no Brasil. Desde então, seu desenvolvimento tem seguido a evolução do transporte ferroviário brasileiro, que historicamente alternava entre períodos de grande crescimento de capacidade instalada e fases de alta ociosidade.
Transformações no Transporte sobre Trilhos
O cenário atual do transporte ferroviário no Brasil está passando por grandes transformações, especialmente com a presença da iniciativa privada no setor de transporte de cargas. Algumas das principais mudanças incluem:
- Rio de Janeiro: A operação do Metrô e da Flumitrens já foi transferida para concessionários privados.
- São Paulo: O Metrô/SP está preparando uma licitação internacional para a construção e concessão da Linha 4.
- Ferrovia Paulista (FEPASA): O processo de desestatização deve acelerar com a transferência da empresa para a União, que abrirá a licitação para concessão.
Capacidades da Indústria Ferroviária Brasileira
A indústria ferroviária nacional está totalmente preparada para atender às necessidades do setor ferroviário, garantindo qualidade, cumprimento de prazos e quantidades desejadas. Entre os equipamentos completos produzidos, destacam-se:
- Locomotivas: Diesel-elétricas;
- Trens e Automotrizes: Trens unidade elétricos, automotrizes elétricas e a diesel;
- Vagões e Carros: Vagões de carga de diversos tipos e carros de passageiros em aço inoxidável ou aço carbono;
- Carros de Metrô e Bondes: Modernização e fabricação de carros de metrô e bondes.
Componentes e Equipamentos Ferroviários
Além dos equipamentos completos, a indústria também fabrica uma ampla gama de componentes essenciais para o setor ferroviário:
- Rodas, eixos, truques e componentes para vagões de carga e carros de passageiros;
- Engates automáticos, aparelhos de choque e tração, rolamentos, estampados e moldados;
- Sistemas de freios e mecanismos para acionamento de portas;
- Ajustadores automáticos de folga, motores de tração, geradores, e equipamentos elétricos para sistemas de propulsão, controle e auxiliares.
Equipamentos Estacionários e Infraestrutura
A indústria também contribui com equipamentos essenciais para a infraestrutura ferroviária:
- Sinalização, subestações alimentadoras, telecomando e telemedição;
- Aparelhos para mudança de via e outros apetrechos para a via permanente.
Planos e Metas
Desenvolver uma política industrial que posicione a indústria ferroviária como um setor estratégico para:
- Reduzir o “custo Brasil”
- Melhorar as condições ambientais nos grandes centros urbanos
Criar soluções de financiamento a longo prazo voltadas para:
- Transporte público ferroviário urbano
- Expansão e modernização do transporte metroviário
Criar soluções de financiamento a longo prazo voltadas para:
- Transporte público ferroviário urbano
- Expansão e modernização do transporte metroviário
- Estabelecer o Fundo Nacional de Infraestrutura dos Transportes para apoiar projetos de infraestrutura e expansão do setor
Garantir participação ativa no processo de planejamento e discussões sobre:
- Novos empreendimentos ferroviários
- Programas de desenvolvimento do setor
Posicionar-se de forma realista, demonstrando ao governo os impactos negativos de:
- Importação de pacotes de material ferroviário, novos e usados
- Redução de incentivos à produção nacional
Apoiar a abertura de novas ferrovias para atender:
- Demandas de transporte provenientes da expansão da fronteira agrícola
- Conexão entre importantes polos de produção e consumo
- Participar ativamente em iniciativas e discussões do MERCOSUL para integrar e expandir o mercado ferroviário
Contribuir nas comissões da ABNT e ALAF-COPANT para:
- Desenvolver normas técnicas que favoreçam a competitividade do mercado interno
- Atender as demandas do mercado externo, especialmente do MERCOSUL
- Promover a implantação de sistemas de transporte em vias segregadas para aumentar a eficiência e segurança do transporte ferroviário.
Estatísticas
Produção Nacional do Setor Ferroviário.
Acesse a planilha
Comex Stat
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ABNT
ÂMBITO DE ATUAÇÃO:
Normalização no campo metro-ferroviário compreendendo via permanente, material rodante, carro metropolitano, segurança e bilhetagem, no que concerne a terminologia, requisitos, métodos de ensaio e generalidades.
Contato
ABNT/CB-006 – Comitê Brasileiro Metroferroviário
Superintendente/Gestor: Paschoal De Mario
Chefe de Secretaria: Cristiane Braga da Silva
Secretaria Técnica: SIMEFRE
Av. Paulista, 1313 – 8° andar – sala 801 – 01311-923 – São Paulo – SP
Fone/Fax: (11) 3289-9166
E-mail: [email protected]
Website: www.abnt.org.br/cb-06
Código | Comissão de estudo | Status |
---|---|---|
CE-006:100.001 | Dormentes e lastros | ATIVO |
CE-006:100.002 | Trilhos e fixação | ATIVO |
CE-006:100.003 | Aparelho de Mudança de Via e Cruzamentos | ATIVO |
CE-006:100.004 | Traçado e infra-estrutura | ATIVO |
Código | Comissão de estudo | Status |
---|---|---|
CE-006:200.001 | Equipamentos e sistemas de freios | ATIVO |
Código | Comissão de estudo | Status |
---|---|---|
CE-006:300.001 | Vagões, truques, engates e acessórios | ATIVO |
CE-006:300.002 | Locomotivas, truques, engates e acessórios | ATIVO |
CE-006:300.003 | Carros de passageiros, truques, engates e acessórios | ATIVO |
CE-006:300.004 | Rodas, eixos, rolamentos e rodeiros | ATIVO |
Código | Comissão de estudo | Status |
---|---|---|
CE-006:400.001 | Sinalização | ATIVO |
CE-006:400.002 | Telecomunicação | RECESSO |
Código | Comissão de estudo | Status |
---|---|---|
CE-006:500.001 | Segurança Operacional no Transporte Metroferroviário | ATIVO |
CE-006:500.002 | Bilhetagem | RECESSO |
CE-006:500.003 | Terminologia | RECESSO |