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Setor de Motocicletas registra queda de 15%
14 de dezembro de 2020
O SIMEFRE realiza hoje (14/12) o Encontro Anual da Entidade, no qual apresenta um balanço dos setores representados pelo Sindicato.
Confira como foi o ano de 2020 no setor de motocicletas e quais expectativas para 2021.
O setor de motocicletas deve fechar 2020 com uma queda de aproximadamente 15% em relação ao ano de 2019 segundo o diretor do SIMEFRE (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários), Marcos Bento. Ele explica que a indústria sofreu os impactos da pandemia e que algumas fábricas tiveram que suspender suas atividades por um período superior a 60 dias.
A motocicleta sempre teve uma grande relevância no quesito mobilidade e economia e essa relevância foi ainda mais percebida em razão dos desafios impostos pela pandemia da Covid-19. “A sociedade foi amplamente amparada com os serviços que podem ser prestados com a utilização das motocicletas e que cumpriram o papel de servir a muitos, atendendo as particularidades das famílias e organizações”, comenta.
As medidas adotadas pelo Governo no controle da taxa de juros em níveis mais baixos foram importantes para que as instituições financeiras pudessem continuar com operações de crédito e financiamentos, explica o diretor do SIMEFRE. Essas operações aliadas às vendas através de consórcios possibilitaram a viabilização da comercialização dos produtos. “Outro ponto favorável foi o pagamento do auxílio emergencial pelo Governo Federal, que permitiu às famílias continuarem consumindo e cumprindo alguns compromissos.”
Por outro lado, o mercado de alta cilindrada continua registrando boa procura, embora também tenha sido impactado pelos problemas causados pela Covid-19. “Estimamos que as vendas fechem em queda de 11% em relação ao mesmo período de 2019.”
Também bastante prejudicada ficaram as exportações. Com muito esforço o mercado registrou, ate novembro, um volume de 29.147 motos exportadas, representando uma queda de 18% em relação ao ano anterior. A boa notícia é que o setor conseguiu manter os empregos em níveis de anos anteriores.
Para Bento, 2021 será um ano de grandes desafios, quer na saúde, na economia, na política e no direcionamento das Reformas que devem continuar sendo discutidas. “Acreditamos que o segmento possa continuar contribuindo e participando ainda mais do dia-a-dia das pessoas e esperamos ter a oportunidade de ampliar a produção e voltar ao patamar do ano de 2019, de 1.100.000 unidades.