Reforma Tributária beneficiará todos os setores produtivos, afirma Josué Gomes

Por: anaazevedo

Publicado em 27 de março de 2025 - Atualizado em 27 de março de 2025 às 09:55

O 1º vice-presidente e o diretor Executivo do SIMEFRE,  Massimo Giavina e Francisco Petrini, participaram do Seminário “Reforma Tributária: E Agora?”, promovido pela FIESP, no último dia 25 de março. No evento, o presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, classificou a mudança no sistema de cobrança de impostos como “histórica”, por simplificar, reduzir custos, diminuir litigiosidade, e estimular o investimento.

“Em 15 anos, podemos ter o crescimento do PIB na ordem de 12%, no critério mais conservador, crescimento de 20% no investimento, e mais 12% nas exportações”, afirmou. Para a indústria, a estimativa é de que o crescimento seja de 16,6%, no setor agropecuário, quase 11%, e para o setor de serviços, mais de 10%.

Já na Construção, o impacto deve ser de quase 20%. “Porque ela [a Reforma] equipara a construção artesanal à construção industrial. Então, deve dar um impulso também na área industrial”, calculou Alckmin, que participou remotamente do evento, que pode ser visto na íntegra no canal da Fiesp no YouTube.

Mais de 170 países utilizam o Imposto de Valor Agregado (IVA), que na avaliação do presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, vai trazer grandes benefícios para a sociedade brasileira.

“Muitos entendem que a indústria de transformação defendeu a Reforma Tributária por ser benéfica para ela. É verdade, mas é principalmente um grande passo para o desenvolvimento de todo o Brasil e de todos os setores produtivos”, argumentou

A simplificação do processo de arrecadação, que elimina os impostos em cascata sobre exportação, foi outro ponto defendido por ele. “Ao eliminar os impostos indiretos sobre os investimentos teremos um ambiente mais competitivo. A reforma acaba com a cumulatividade de impostos e promoverá o crescimento”, disse Josué.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a aprovação da reforma é “um legado para o país”. Segundo ele, se pudesse colocar um defeito nela seria o número de exceções. Isso porque isso leva a um aumento da alíquota média do novo tributo. Os cálculos iniciais são de que a alíquota deverá ficar em 28,5%.

Ele destacou o esforço do governo para costurar alinhamentos e que o resultado foi a melhor reforma possível, dentro do que foi trabalhado. “Temos um programa tributário no Brasil que está entre os 10 piores do mundo, mas a reforma vai dar sustentabilidade para a agenda de reindustrialização do Brasil”, destacou Haddad.

“Uma das três coisas mais importantes que nós podemos fazer para o desenvolvimento nacional é batalhar para que a reforma seja concluída. E até 2032 podemos reavaliar as exceções e diminuir o seu número”, considerou o ministro. O evento contou com painéis e workshops durante todo o dia.

Durante o evento, Giavina destacou a importância da manutenção de incentivos para os setores industriais estratégicos, como ICMS, REPORTO e alíquotas, fundamentais para o crescimento da economia e o fortalecimento da indústria nacional. Agora, a expectativa é que a regulamentação da reforma atenda às necessidades do setor.

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