Presidente do SIMEFRE se reúne com ministro PADILHA

10 de novembro de 2016

O presidente do SIMEFRE, José Antonio Fernandes Martins reuniu-se com o Ministro Chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, no último dia 3 de agosto, para discutir temas de interesse dos segmentos atendidos pelo Sindicato.
 
Martins expôs ao Ministro as razões que impõem a recessão ao mercado de ônibus e implementos rodoviários, lembrando que o mercado de ônibus caiu 29,3% de janeiro a junho de 2016, em relação ao mesmo período de 2015. Na comparação com 2014 a queda chega a 53%.
No mercado externo, de janeiro a julho de 2016 foi registrado crescimento de 9,5%, em relação a 2015. A expectativa é terminar o ano com um crescimento de 20%, desde que o dólar permaneça na faixa de R$ 3,20. O presidente do SIMEFRE também informou que o setor de implementos rodoviários vive situação parecida com o desempenho registrado pelo setor de ônibus.
Após essa introdução, o presidente pontuou algumas situações específicas, como:
– BNDES – FINAME – Juros que variam de 15 a 18%;
Ele explicou ao Ministro que esse percentual de juros é extremamente elevado, ponderando que não existe tarifa de ônibus e nem frete que cubra tais percentuais, logo, não é possível manter a competitividade das empresas com números neste patamar;
 
– FINAME – Aquisição de ônibus e caminhões – Pessoa Física –
Martins pediu a extensão dos produtos financiáveis às Pessoas Físicas para abarcar a aquisição de ônibus, além da aquisição de caminhões (Programa Caminhoneiro); solicitou ainda que as grandes empresas tenham juros iguais aos das pequenas e médias empresas nos financiamentos do BNDES – FINAME.
 
Finalizando, o presidente do SIMEFRE falou sobre o Programa de Sustentabilidade Veicular, que visa a renovação da frota nas cidades brasileiras, com financiamento do BNDES e Caixa Econômica Federal (CEF). Tratou por fim do Programa Pró-Transporte, em que as garantias apresentadas sejam os recursos do Vale Transporte, arrecadados mensalmente pelas Associações das Operadoras de Transporte. Segundo Martins, essas garantias farão com que as taxas finais de juros fiquem bastante reduzidas, alavancando as vendas.