Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.
Posicionamento do SIMEFRE sobre a redução no imposto de importação de bicicletas
18 de fevereiro de 2021
*Por Cyro Gazola – Vice Presidente do SIMEFRE
O SIMEFRE Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviário, Rodoviário e Duas Rodas, informa que recebeu com surpresa e preocupação a medida anunciada ontem pelo GECEX – Comitê Executivo de Gestão, da Câmara de Comércio Exterior – órgão ligado ao Ministério da Economia, de reduzir de 35% para 20% a alíquota do imposto de importação de bicicletas no Brasil até o final do ano.
No momento em que as fabricantes nacionais de bicicletas e partes e peças se desdobram para manter os empregos e a produção, diante dos impactos da pandemia e a adoção de rigorosos protocolos de segurança aos seus colaboradores e prestadores de serviços, esta medida vem na contramão da necessidade do País em gerar mais postos de trabalho e renda. Beneficiando apenas os países asiáticos, principais produtores e exportadores de bicicletas e suas partes e peças.
A diminuição da alíquota coloca em risco empregos em todo o País, uma vez que existem centenas de empresas que montam as bicicletas através de aquisições de componentes nacionais e importados e, agora, terão concorrência direta dos produtos importados.
É importante enfatizar também que as bicicletas produzidas no Polo de Manaus contam com o mesmo nível de qualidade das marcas globais, graças aos investimentos contínuos que as fabricantes têm feito em tecnologia e modernização. As empresas vinham negociando com o Governo Federal a necessidade de se reduzir o custo Brasil e, com isso, aumentar a competitividade, paralelamente à adoção de medidas de abertura comercial.
A Indústria Brasileira de Bicicletas, instalada no PIM desde 1975, é a 4ª maior produtora mundial e gera cerca de 4,5 mil empregos diretos e indiretos.