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Indústria de bicicletas registra queda de 22% na comparação com 2022
6 de dezembro de 2023
Depois de um período de alto consumo, o setor de bicicletas encerra 2023 com uma queda de 22% em comparação com o mesmo período de 2022. Segundo o diretor do Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (SIMEFRE), Hilario Kobayashi, a previsão é que a indústria encerre o ano com 510.000 unidades (números referentes à produção das empresas sediadas em Manaus).
Vale ressaltar que o mercado de bicicletas é formado por diversos perfis de públicos, desde aqueles que utilizam a bicicleta para a mobilidade urbana, até os que a utilizam para lazer ou esporte. Estudo realizado pela Abraciclo, entre 2018 e 2022, demonstra um crescimento na infraestrutura cicloviária nas capitais brasilerias, fator que contribuiu para o fortalecimento do mercado. No período, houve um aumento de 27%, saindo de 3.291 km em 2018 para 4.192 km em 2022. “Foi um crescimento importante, tímido porém, se comparado à infraestrutura viária disponível nas capitais brasileiras”, comenta.
Ao contrário da produção local, as importações cresceram entre janeiro e outubro de 2023. Na comparação com o mesmo período de 2022, o aumento foi de 38,3%, passando de 40.269 unidades para 55.696. Já as exportações tiveram uma queda de 20,7% em comparação com 2022, saindo de 21.139 unidades exportadas em 2022 para 16.771 unidades em 2023.
O segmento de bicicletas elétricas, por sua vez, ainda representa uma pequena fatia do mercado do setor, algo em torno de 2.7%. Porém, em comparação com o ano de 2022, houve um crescimento de 22%. “Acreditamos que certamente ele deverá continuar com esses patamares ao longo de 2024.”
O ponto positivo é que apesar da queda na produção, houve manutenção dos empregos, com variação apenas nas vagas temporárias. “Para 2024, acreditamos que o segmento de bicicletas elétricas continuará seu bom ritmo de evolução, apresentando alto potencial de crescimento nos próximos anos”, finaliza.