Governo de SP abre consulta pública para construção da Linha 16-Violeta do Metrô

Por: anaazevedo

Publicado em 7 de outubro de 2025 - Atualizado em 7 de outubro de 2025 às 16:06

Fase inicial do projeto prevê 19 km de extensão, 16 estações e está prevista para custar inicialmente R$ 37,5 bilhões; a expectativa é de transportar uma média de 475 mil passageiros por dia até 2040.

 

O governo de São Paulo abriu nesta segunda-feira (6) uma consulta pública para o projeto de Parceria Público-Privada (PPP) das obras da futura Linha 16-Violeta do Metrô, que pretende ligar a Zona Leste à Zona Oeste da capital.

O período de consulta pública vai até 7 de novembro e é o momento em que a população pode fazer sugestões para melhorias do projeto.

As contribuições deverão ser enviadas por escrito, exclusivamente para o e-mail [email protected], utilizando o formulário modelo disponibilizado na página do projeto no site da SPI (aba Audiências e Consulta Pública).

Com o valor previsto de R$ 37,5 bilhões, a primeira etapa de obras da nova linha prevê 19 quilômetros de extensão e 16 estações. Neste trecho, a expectativa é de transportar uma média de 475 mil passageiros por dia até 2040.

Segundo a Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI), do governo de São Paulo, a Linha 16 deve contar com oito integrações.

Travessa nos Jardins

 

Na semana passada, o governo de São Paulo declarou dois imóveis que ficam na esquina de uma travessa nos Jardins, na Zona Oeste, como de utilidade pública para a construção da Linha 16-Violeta, do Metrô de São Paulo. O local é o centro de uma disputa da Prefeitura, que autoriza o leilão da rua para a iniciativa privada.

A publicação com a medida foi feita no Diário Oficial do estado em 4 de setembro, um dia após os vereadores aprovarem na Câmara Municipal o PL 673/2025, de autoria da gestão de Ricardo Nunes (MDB), liberando o leilão.

Segundo a decisão do secretário estadual Rafael Benini, os dois terrenos que ficam na Alameda Lorena, na esquina da Travessa Engenheiro Antônio de Souza Barros Júnior, serão usados para a futura estação Nove de Julho. Os endereços são os seguintes:

  • Alameda Lorena, n° 672
  • Alameda Lorena, n° 684

 

Pela lei, esses imóveis não podem ser mais comercializados e o metrô iniciaria o processo de desapropriação para fins públicos a partir justamente da publicação do decreto no Diário Oficial.

No entanto, essa é a mesma travessa que o prefeito Ricardo Nunes pretende conceder à iniciativa privada para a construção de um condomínio de luxo da construtora Helbor, que já é a dona dos dois imóveis agora declarados de utilidade pública.

Foto: WILLIAN MOREIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

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